sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ANALFABETISMO FUNCIONAL

Muitas vezes nos deparamos com esta nomenclatura "analfabetismo funcional" mas, a verdade é que poucas pessoas sabem o que isso quer dizer. Os governos, federal, estaduais e municipais dizem o tempo todo - com o peito estufado de orgulho - "Caiu a taxa de analfabetismo entre os brasileiros" mas, vemos cada vez mais pessoas lendo sem compreender uma só palavra do que está escrito. Pesquisando um pouco sobre o assunto - depois de ver uma charge maravilhosa no facebook - encontrei dois texto que, resumidamente, deixam bem claro do que se trata o ANALFABETISMO FUNCIONAL que vem atingindo cada vez mais jovens brasileiros.


Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Rafael Targino
Do UOL Educação
Em São Paulo


Um em cada cinco brasileiros (20,3%) é analfabeto funcional, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É considerada analfabeta funcional a pessoa com 15 ou mais anos de idade e com menos de quatro anos de estudo completo. Em geral, ele lê e escreve frases simples, mas não consegue, por exemplo, interpretar textos.
Segundo a pesquisa, o problema é maior na região Nordeste, na qual a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%. Na região Sudeste, onde esse índice é menor, a taxa ainda supera os 15%.
No entanto, o número vem caindo desde 2004, quando, segundo o IBGE, o país tinha 24,4% de analfabetos funcionais. Em 2008, o total era de 21%. Em comparação com 2009, a taxa caiu 0,7 pontos percentuais.
Analfabetismo total
A taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais caiu 0,3 pontos percentuais entre 2008 e o ano passado, de acordo com a Pnad. O índice saiu de 10% há dois anos para 9,7% em 2009. Segundo o órgão, o isso representa 14,1 milhões de analfabetos –em 2008, eram 14,2 milhões.
De acordo com o IBGE, a maioria dos analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo com mais de 25 anos de idade. No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%, enquanto que no Sul, esse número é de 12,2%. Os nordestinos têm as maiores taxas em todas as faixas de idade.

(ó texto é de 2010 mas, dá pra ter uma noção da situação de nosso país)


O que é um analfabeto funcional?


Ao contrário do analfabeto, que é a pessoa que não sabe ler, o analfabeto funcionalconsegue reconhecer as letras. O problema é que o analfabeto funcional, um conceito difundido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), não consegue entender o que lê e nem elaborar um enunciado, por mais curto que seja, sobre um assunto genérico.
O termo revela distorções existentes na educação das sociedades que antes não eram conhecidas, pois os estudos se limitavam a distinguir quem sabe de quem não sabe ler.
O Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, faz, desde 2001, um levantamento chamado Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que apontou em 2005 que apenas 26% dapopulação brasileira  consegue ler e escrever plenamente. Ou seja, três em cada quatrobrasileiros têm algum nível de analfabetismo ou analfabetismo funcional.

Charge divulgada no facebook


domingo, 29 de julho de 2012

Netbooks na escola

Curitiba distribui netbooks no Conexão Escola

Até agosto, 183 escolas da rede de ensino de Curitiba receberão kits que incluem entre 40 e 200 netbooks, conforme o número de alunos, como parte do programa Conexão Escola. A inciativa foi lançada no início deste mês, com a entrega de computadores na Escola Municipal Rachel Mader, no Cajuru.
“O Conexão Escola promove a inclusão digital nas nossas escolas por meio da compra de computadores novos, com conteúdos pedagógicos destinados ao desenvolvimento da aprendizagem”, explica a secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag.
Na parte de infraestrutura, a prefeitura de Curitiba investiu em conexões em fibra, na instalação de redes locais wireless e em armários especiais para armazenamento e recarga dos netbooks. O município também adquiriu o sistema educacional interativo Aprimora, uma combinação de atividades multimídia, avaliações online e sugestões de encaminhamento para o professor.
Além de um design peculiar, com mais resistência e outras adaptações para o uso por crianças, os netbooks são distribuídos com configurações e ferramentas específicas para as estratégias pedagógicas da Secretaria de Educação, o que foi viabilizado pela utilização de software livre.
Fonte: Convergência Digital



Muito interessante a iniciativa da prefeitura em proporcionar às crianças o uso destes aparelhos. Mas, o que me intriga é o fato de algumas escolas não terem laboratório de informática, espaços adequados para as salas de aula (como é o caso de escolas que nos dias de chuva ficam impossibilitadas de usar as salas de aula por conta das goteiras) e com falta de professores. Na verdade, todo o dinheiro gasto na compra destes materiais poderia ser utilizado na infra-estrutura, conheço escolas que terão dificuldades até para guardar este material, uma vez que, as salas em que não chove (devido ao número de goteiras) estão muito vulneráveis a assaltos. Sem contar que achei muito útil para a prefeitura fazer a distribuição destes netbooks a partir do mês de agosto deste anos, já que o prefeito é candidato à reeleição e, com certeza isso gerará uma propaganda muito positiva para ele.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lugar de criança é com a família!!!

As escolas integrais são uma realidade cada vez mais presente na educação brasileira, principalmente na cidade de Curitiba. O que me preocupa é o tempo de permanência destas crianças no espaço escolar. Por mais que as escolas procurem criar momentos "livres" as crianças ficam vigiadas e contidas longe de suas famílias durante 9 horas de seu dia e, aquelas que utilizam transporte escolar ainda tem este tempo ampliado para até 12 horas (pois algumas ficam cerca de 1h30m na van pela manhã e mais 1h30m no período da tarde).
Fiquei ainda mais preocupada quando, durante uma palestra da professora Maria do Carmo Brant, ouvi de uma funcionária da secretaria de educação do município, que este horário não pode ser reduzido por conta do horário de expediente dos pais das crianças. Esta fala me deixou com uma dúvida: "Qual é o foco da Educação do Município?" Minha função como professora (para a qual me preparei durante oito anos de minha vida) é atender as crianças para que os pais possam trabalhar? Se é esta a minha função nada me foi dito durante minha formação acadêmica.
Vale lembrar aqui que, a função da escola, segundo a LIBÂNEO (2004 - p. 53 e 54):

"1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem, competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos escolares.
2. Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade, da imaginação.
3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional(...)
4. Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas formar para o mercado de trabalho.
5. Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e humanitárias."

Portanto, não há base para que a escola seja responsável por "abrigar" as crianças enquanto seus pais trabalham. Vemos hoje que as famílias estão cada vez mais longe de suprir as necessidades, principalmente afetivas, de seus filhos pois, os mesmos chegam em casa, depois de uma jornada de 9 horas de permanência na escola, tão cansados e estressados quanto os pais que passaram o dia todo no trabalho. Está mais do que na hora de abandonar o pensamento assistencialista e olhar para as crianças com o respeito que esta fase tão importante merece.



Dia dos Avós


Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.
Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

26 de julho - Dia dos avós



Depois de tanto tempo sem postar nada, venho falar de um assunto muito importante. Os avós na educação dos netos. Sei que é um tema bastante polêmico e que, muitas pessoas pensam, que a função dos avós é "estragar e deseducar" os netos. Eu, particularmente, não concordo com isso, minha mãe teve (e tem) papel fundamental na educação minha filha, uma vez que, passo o dia todo no trabalho e durante metade do dia é ela quem cuida da minha pequena.
Trago abaixo mais um texto do site educarparacrescer.abril.com.br, como sempre abordando assuntos importantes de maneira muito pertinente:

Avô não pode ser baby-sitter de luxo

 

 

 

 

 

A avó e psicóloga Lidia Aratangy dá dicas de como conviver com os netos sem entrar em conflito com os pais

11/07/2012 18:52 
Texto Marina Azaredo

A psicóloga e terapeuta familiar Lidia Rosenberg Aratangy tem quatro filhos e nove netos - o mais velho tem 17 anos e o mais novo, apenas nove meses. Avó dedicada, ela é coautora do Livro dos Avós - Na Casa dos Avós Sempre É Domingo?, em parceria com o médico e também avô Leonardo Posternak, em que fala da relação entre avós, pais e netos. "Nós, avós, devemos estar próximos quando a família precisa, mas devemos também saber manter a distância quando não somos chamados", afirma. 

Hoje a grande questão para muitos avós é como participar da vida dos netos sem deseducá-los ou tirar a autoridade dos pais. Lidia explica que essa é uma questão muito nova para as famílias, pois, até pouco tempo atrás, os avós sequer existiam. "As pessoas morriam muito cedo. Essa figura é uma novidade do ponto de vista evolutivo e cultural. Mas, mesmo de duas gerações para cá, as coisas mudaram muito. Hoje, aquela figura da avó de cabelos brancos, fazendo tricô na cadeira de balanço é coisa do passado", diz. 

Na entrevista a seguir, a psicóloga e avó fala um pouco dessa nova figura familiar e dá dicas de como os avós de hoje podem ajudar na Educação dos netos sem criar conflitos com os pais das crianças.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pedofilia, NÃO!!!

A prática da pedofilia foi abordada em palestras para pais e responsáveis de cerca de 250 famílias de alunos do CEI Pedro Dallabona, no dia 26, e para fieis da Comunidade Evangélica Batista, localizada à Avenida Vereador Toaldo Tulio nº 2647, no São Braz.

No CEI Dallabona coube ao psicólogo Daniel Miranda discorrer sobre o tema “Pedofilia, Não!” e a palestra serviu de alerta às famílias, para aprenderem a identificar os possíveis sintomas da criança que vem sofrendo abuso e também como prevenirem este tipo de problema em suas casas.
O mesmo tema foi abordado pela sargento da Polícia Militar, Tânia Guerreiro, na Comunidade Evangélica Batista. E, apesar de contarem com diferentes pontos de vista (policial e psicológico), quem assistiu diz que as duas palestras se complementaram.

O QUE É - Nessas palestras foi salientada a definição de pedofilia da Organização Mundial da Saúde (OMS): ocorrência de práticas sexuais entre um indivíduo maior de 16 anos com uma criança na pré-puberdade - com menos de 12 anos. A psicanálise encara a pedofilia como uma perversão sexual, enquadrada nas parafilias - distúrbios psíquicos. Em geral o pedófilo apresenta uma sexualidade pouco desenvolvida e teme a resistência de um parceiro em iguais condições. Sexualmente inibido, escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável sobre a qual possa exercer uma relação de poder.
Cerca de 25% dos pedófilos também foram vítimas na infância. Porém, isso não quer dizer que toda criança molestada se tornará um molestador no futuro. Segundo estudos, 80% dos casos de pedofilia acontecem dentro de casa, envolvendo parentes ou amigos muito próximos à criança. Os danos causados a ela afetam a estrutura e as funções do cérebro incluindo aquelas que desempenham papel importante na memória e nas emoções.
A internet é o maior veículo de propaganda de erotismo infantil e também a maior fonte de investigação da polícia. Segundo a Polícia Militar, uma foto de erotismo infantil custa em média R$ 100 e um vídeo R$ 1 mil.
No Brasil, o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece pena de detenção de um a quatro anos e multa para quem “fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente”, porém, nosso código penal, em vigor desde a década de 40, não tipifica a pedofilia como crime e esta no rol de crimes de estupro e atentado ao pudor.

O texto acima (de autoria minha) será publicado no jornal local Cidade Notícias - www.jornalcidadenoticias.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cantar ou não cantar o Hino Nacional na escola

http://www.essaseoutras.com.br/charges-engracadas-de-educacao-ensino-critica-alunos-e-professores/


Cantar o Hino Nacional, durante muito tempo, era obrigatório nas escolas brasileiras. O momento do hino era sagrado e nenhum aluno podia mover um único músculo ( a não ser os necessários para cantar), caso não mantivessem a "postura" durante este solene acontecimento semanal, muitas eram as formas de punição. Porém, em muitas escolas esta prática foi esquecida, ou apenas deixada de lado por educadores que não viam nela sentido. A meu ver, não havia sentido mesmo.
Enquanto aluna egressa de escola pública, devo dizer que o momento de cantar o hino não fazia sentido nenhum pra mim. Ficávamos de pé, no pátio da escola, em fila e "posição de sentido", a professora ficava na mesma posição ao lado da fila observando nossos menores movimentos. Cantávamos os hinos Nacional, do Paraná e de Curitiba, enquanto alguns alunos pré-selecionados (fui escolhida uma vez, "QUE MICO") hasteavam as bandeiras. Acabado aquele momento, íamos para a sala e... pronto! Acabou, não havia um trabalho efetivo sobre o que aquela "música chata" (porque quase toda criança acha um saco cantar o hino) era realizado. Era um momento sem sentido.
Mas, se utilizarmos este momento com significado, ou seja, a partir de um trabalho realizado dentro de sala de aula, o momento do hino pode e deve permanecer como prática escola.
Segue uma sugestão de trabalho com o Hino Nacional.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Explorar o significado de algumas palavras da letra do hino nacional.
Explorar alguns aspectos do sentido da letra do hino. 
Explorar os contextos sociais nos quais o hino é utilizado.
Cantar o hino.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Exploração de significados de palavras; saber a ordem alfabética. 
Habilidade com o uso do dicionário.
Estratégias e recursos da aula
Recursos da aula:Áudio do Hino Nacional ( Domínio Público)
Som ou computador 
Folha com a letra do hino nacional.
Dicionários.
Atividade 1- Ouvindo o Hino Nacional Brasileiro
Professor inicie a aula conversando com os alunos sobre o Hino Nacional Brasileiro. Pergunte: Vocês conhecem o hino nacional? Vocês sabem cantar o hino nacional? Vocês entendem o hino? Em quais situações é tocado o hino? Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre a origem do hino para próxima aula.
Informação retirada do site: http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/hino_nacional_brasileiro.htm
Caro professor, apresente aos alunos o hino nacional ouvindo-o em aparelho próprio ou acesse o link com o áudio do Hino Nacional.
Distribua a letra do Hino Nacional para os alunos e toque novamente o hino, para que eles acompanhem a letra. (veja modelo abaixo)
HINO NACIONAL BRASILEIRO
I PARTE
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!
Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!
BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
II PARTE
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".
Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.
BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
Atividade 2 – Mural com as pesquisas sobre o hino
Professor organize a sala em círculo para discussão sobre as pesquisas trazidas pelos alunos. 
É importante que os alunos falem o resultado da pesquisa. O que eles aprenderam?Por que a linguagem é formal? Quando foi escrito o hino?
Monte um mural e afixe as pesquisas. Sugira aos alunos que façam a leitura das pesquisas dos colegas.


Atividade 3- Dicionário: Procurando o significado das palavras desconhecidas
Professor organize a sala em duplas. Antes de iniciar o trabalho com o dicionário explique o significado das palavras Ipiranga (Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil) e Cruzeiro (Constelação do Cruzeiro do Sul), depois realize as seguintes etapas:
Peça aos alunos que circulem as palavras que eles não conhecem que estão presentes no Hino Nacional. 
Professor, finalizado esta etapa vá ao quadro/lousa e escreva as palavras circuladas pelos alunos. Peça aos alunos que escrevam as palavras no caderno e depois organize-as em ordem alfabética, pois facilitará o e ncontro das palavras no dicionário.
Agora professor, avalie com seus alunos o significado do Dicionário. Vocês já utilizaram o dicionário? Quando o utilizamos? Como está organizado o dicionário? No final da conversa, a turma deve concluir que o dicionário possui o significado das palavras e que estão dispostas em ordem alfabética.
Entregue um dicionário para cada dupla e oriente-os a procurarem as palavras circuladas. Explique que as palavras encontradas no dicionário são chamadas de sinônimos (de acordo com o dicionário Aurélio a definição de sinônimo é: Diz-se de, ou palavra que tem a mesma ou quase a mesma significação de outra)
Atividade 4 – Vocabulário
Prezado professor, registre os sinônimos no quadro/lousa e faça a leitura dos trechos do Hino junto aos alunos com os vários significados encontrados. Escolham o melhor sinônimo para o contexto. 
Encontrados os significados das palavras, explique aos alunos o significado e importância do Vocabulário, nele encontramos um conjunto de palavras desconhecidas sobre determinado texto. 
Professor vá para o quadro/lousa e monte o vocabulário com a turma, inicie a escrita das primeiras palavras para maior compreensão dos alunos.
VOCABULÁRIO (GLOSSÁRIO)


BRADO: GRITO
CLAVA: ARMA PRIMITIVA DE GUERRA
COLOSSO: GRANDE
ESPELHA: REFLETE
FLÂMULA: BANDEIRA
FLORÃO: FLOR DE OURO
FORMOSO: LINDO, BELO
FÚLGIDO: QUE BRILHA, CINTILANTE
FULGURAS: BRILHAS
GARRIDA: ENFEITADA COM FLORES
GENTIL: GENEROSO, ACOLHEDOR
IDOLATRADA: CULTUADA, AMADA
IMPÁVIDO: CORAJOSO
LÁBARO: BANDEIRA
LÍMPIDO: PURO, QUE NÃO ESTÁ POLUÍDO
OSTENTAS: MOSTRAS COM ORGULHO
PENHOR: GARANTIA
PLÁCIDAS: CALMAS, TRANQUILAS
RESPLANDECE: QUE BRILHA, ILUMINADA
RETUMBANTE: SOM QUE SE ESPALHA COM BARULHO
VÍVIDO: INTENSO


Atividade 5 – Ilustrando o Hino Nacional
Professor, estimule a compreensão das estrofes do hino, para isso, promova uma exploração oral de cada trecho: Vocês entenderam a estrofe? Ficou mais fácil compreender depois de trabalharmos o sentido de algumas palavras? 
Distribua trechos da letra do Hino Nacional para que os alunos ilustrem o que entenderam.
Dica: Faça as cópias em folha A3 e deixe um espaço abaixo para ilustração.
Finalizado o trabalho, fixe as ilustrações no mural da sala para que os alunos apreciem.
Peça aos alunos que cantem o Hino Nacional, acompanhando a letra que foi entregue pelo professor.
Avaliação


Verificar se o grupo avançou com relação à compreensão da letra do hino nacional. Tal aspecto pode ser verificado a partir das discussões orais e por meio das imagens apresentadas pelos alunos.




domingo, 20 de maio de 2012

20 de maio, dia do pedagogo

Hoje, ao abrir meu facebook vi várias postagens de Feliz dia do pedagogo (afinal meu facebook está infestado de professores e pedagogos). Mas, me ocorreu o seguinte questionamento: "Será que as pessoas sabem o que é um PEDAGOGO?"
Pesquisei um pouco e encontrei uma excelente descrição no site: http://www.brasilprofissoes.com.br
Então, copiei e trago à vocês as explicações que li:

Pedagogo

"Individuo que se ocupa dos métodos de educação e ensino"
Fonte: Dicionário Michaelis

O que é ser pedagogo?

O pedagogo é o profissional especialista em educação, sua função é produzir e difundir conhecimentos no campo educacional. Ele precisa ser capaz de atuar em diversas áreas educativas e compreender a educação como um fenômeno cultural, social e psíquico complexo e capaz de produzir e difundir conhecimentos no campo educacional.

Quais as características necessárias para ser pedagogo?

É preciso ter capacidade de planejamento e execução de planos, dinamismo, além de saber comunicar e transmitir idéias. Este profissional precisa estar preparado para enfrentar, com criatividade e competência, os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e atento às questões decorrentes da diversidade cultural que caracteriza nossa sociedade.

Características desejáveis:

  • equilíbrio emocional
  • trabalhar bem em equipe
  • objetividade
  • criatividade
  • gostar de lidar com público
  • capacidade de comunicar-se
  • ter iniciativa
  • gostar de ensino
  • desembaraço

Qual a formação necessária para ser pedagogo?

Para atuar como Pedagogo, é indispensável que o profissional possua o Ensino Superior em Pedagogia que tem duração de quatro anos.
Para se especializar na área de Educação/Ensino, o profissional pode optar por cursos como:
  • Especialização em Administração Escolar; 
  • Especialização em Formação de Recursos para Educação Infantil;
  • Especialização em Educação Especial-Deficiência;
  • Mestrado em Educação Escolar.
Atualmente, além da formação comprovada e do domínio das tecnologias de informação e educação, uma das características mais importantes para o pedagogo é a capacidade de gerenciamento da formação continuada.

Principais atividades de um pedagogo

Dentre as atividades do pedagogo destaca-se a administração escolar, onde realiza estudos e pesquisas nas áreas pertinentes á educação e coordenação de cursos visando ao aperfeiçoamento do ensino e suas técnicas; o magistério pré-primário, onde tem como responsabilidade o planejamento, orientação e coordenação de atividades técnico-pedagógicas e administrativas do ensino pré-primário; a educação de deficientes da áudio-comunicação, lecionando, planejando, organizando e coordenando cursos; a orientação educacional a fim de ajudar o aluno a ajustar-se ao ambiente escolar e ao meio social em que vive, através do desenvolvimento da personalidade e do encaminhamento vocacional.
O pedagogo atua também na supervisão de ensino em empresas, na área de Recursos Humanos (organização e coordenação de cursos).

Áreas de atuação e especialidades

  • Administração escolar: gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando recursos humanos, materiais e recursos financeiros necessários ao funcionamento.
  • Ensino: lecionar no ensino fundamental ou médio e, com pós-graduação no ensino universitário.
  • Educação Especial: desenvolver material didático e lecionar para crianças e adultos portadores de alguma deficiência.
  • Orientação Educacional: orientar e ajudar estudantes no processo de aprendizagem com uso de métodos pedagógicos e psicológicos.
  • Supervisão educacional: orientar e avaliar professores e educadores
    visando à qualidade do ensino.
  • Treinamento de recursos humanos: desenvolver programas de treinamento para funcionários de uma empresa.
  • Assessoria pedagógica em serviços de difusão cultural (museus, centros culturais) e de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, editoras, rádios, agências de publicidade);
  • Terceiro Setor (ONGs): na coordenação de programas e projetos de natureza educativa nas áreas da saúde, meio-ambiente, trânsito, promoção social, lazer e recreação, etc.

Mercado de trabalho

Este é um mercado de trabalho bastante concorrido, mas que está sempre em expansão tanto no setor público como no privado, devido à demanda da escola gerada pelo crescimento demográfico. Uma garantia disso é que a educação é o único setor que tem desde a constituição de 1998, recursos públicos obrigatoriamente vinculados que devem ser destinados para a educação.
Os mais bem preparados têm o seu lugar assegurado no mercado de trabalho. Aí está a grande importância em escolher a escola que cursará Pedagogia.

Curiosidades

A história da educação e da formação de profissionais habilitados para ensinar, no Brasil, começou com os jesuítas, ordem religiosa que veio juntamente com os colonizadores na tentativa de catequizar os índios. Em 1759 os jesuítas foram expulsos do território brasileiro, na época eles mantinham 36 missões, 17 colégios e seminários, além de inúmeras escolas de primeiras letras. Depois da saída da Cia de Jesus a educação ficou durante quase um século estagnada, só então no Império foram fundadas as primeiras escolas de formação de professores.
Em 1934, Anísio Teixeira fundou o primeiro curso de nível superior para professores e fundou o Instituto da Educação, no Rio de Janeiro, então capital do Império.
A maior contribuição brasileira à pedagogia internacional foi a invenção de um sistema de alfabetização de adultos aplicado no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em Pernambuco, por Paulo Freire em 1950.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

http://leocrash.wordpress.com/2010/04/19/19-de-abril-dia-do-indio/

O que (não) fazer no Dia do Índio

Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar

Ricardo Ampudia



O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante. 
http://coordenacaodolivro.blogspot.com.br/2011/04/o-indio-de-jose-de-alencar.html

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.


Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:


1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.


Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.
http://estradasecaminhos.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html

2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens



Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.
http://maramaldaun.blogspot.com.br/2011/04/aos-indios-com-quem-fomos-tao-selvagens.html



3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14



Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.
http://commentetrepersan.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html



4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola



A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.
http://tribotupyguaracy.blogspot.com.br/2011/04/preparacao-para-o-dia-do-indio.html



5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas



"Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos. 
http://muraisamodelosmoldesideias.blogspot.com.br/2011/04/artes-indigenas.html



6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas



Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?
http://brasilnicolaci.blogspot.com.br/2010_07_11_archive.html



(As imagens não fazem parte da reportagem original.