Todos os dias somos bombardeados com as informações sobre os investimentos que o Brasil fará para promover o Mundial de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016. De fato, o valor final ainda é impreciso, mas estima-se que os gastos com estádios, portos, aeroportos e obras de transporte urbano rondarão os 112 bilhões de reais.
Estas cifras estratosféricas parecem não significar muito, quando comparados com o retorno financeiro que se espera conferiràs cidades por onde passarão os milhares de visitantes durante o período do Mundial de Futebol.
Feita esta breve consideração sobre os eventos esportivos gostaria, entretanto de mudar de foco e tratar de outro tema que não tem muito a ver com o desempenho do Brasil no âmbito esportivo. Qual seja o investimento em capital humano.
Atualmente, os indivíduos passaram a ser chamados, dentro da linguagem econômica, de capital humano. E espera-se que este capital saiba ler, escrever, somar, e inclusive tenha uma titulação superior que lhe permita fazer coisas mais complexas.
Segundo informe recente do Banco Mundial, a ênfase das políticas dos países desenvolvimento deve centrar-se se em conseguir o melhoramento do acesso aos programas de proteção social e investimentos em capital humano, porque disso depende a possibilidade de romper o círculo da pobreza. Assim, a educação é tomada como ferramenta de constituição desse capital humano.
Estas cifras estratosféricas parecem não significar muito, quando comparados com o retorno financeiro que se espera conferiràs cidades por onde passarão os milhares de visitantes durante o período do Mundial de Futebol.
Feita esta breve consideração sobre os eventos esportivos gostaria, entretanto de mudar de foco e tratar de outro tema que não tem muito a ver com o desempenho do Brasil no âmbito esportivo. Qual seja o investimento em capital humano.
Atualmente, os indivíduos passaram a ser chamados, dentro da linguagem econômica, de capital humano. E espera-se que este capital saiba ler, escrever, somar, e inclusive tenha uma titulação superior que lhe permita fazer coisas mais complexas.
Segundo informe recente do Banco Mundial, a ênfase das políticas dos países desenvolvimento deve centrar-se se em conseguir o melhoramento do acesso aos programas de proteção social e investimentos em capital humano, porque disso depende a possibilidade de romper o círculo da pobreza. Assim, a educação é tomada como ferramenta de constituição desse capital humano.
Dado que a volatilidade na América Latina e no Caribe segue em alta, o BM assinala que os países devem fortalecer suas defesas contra as perturbações econômicas e precisam criar redes de segurança eficazes que protejam os pobres em caso de perdas repentinas de seu rendimento.
O mundo globalizado, onde as fronteiras se mostram cada vez mais reduzidas, demanda recursos humanos de alta qualidade que só podem surgir de sistemas educativos bem qualificados.
Neste sentido, a riqueza das nações que dependia inicialmente do número de fábricas, da extensão territorial, ferramentas de trabalho e máquinas, agora depende do conhecimento e das habilidades do capital humano como principais detonantes do crescimento econômico.
Este desafiosomente podem cumprir os países que tenham grandes capitais e boa organização em seus sistemas educativos.
Por outro lado, a educação não é o único fator que explica o desenvolvimento das sociedades. Se aceita que o desenvolvimento das nações está associado, entre outros elementos, ao capital financeiro acumulado e disponível, às inovações tecnológicas e ao maior nível de educação e de organização de seus cidadãos.
Desta maneira o nível educativo da população e o desenvolvimento de uma nação se retroalimentam mutuamente e ascendem de maneira paralela com o decorrer do tempo e se estima razoável esperar que o investimento em educação provoque incremento econômico e desenvolvimento.
No entanto, em determinados países, sobretudo subdesenvolvidos, é possível encontrar pessoas que tendo atingido o nível da educação básica (secundária completa), não tenham conseguiram superar situações de pobreza.
Este fenômeno se explica em parte, pela presença de elementos adversos derivados das condições políticas, sociais e inclusive geográficas, apresentados como a carência de espaços e oportunidades, nestes casos o investimento em educação resulta pouco produtivo.
Mas, o certo é que os países desenvolvidos o são, entre outros fatores, porque puderam gerar altos índices de escolaridade para sua população.
Observa-se que os sistemas educativos destes países não funcionam eficientemente como consequência do desenvolvimento. Ao contrário, o desenvolvimento é resultado dos avanços nos níveis de escolarização da população e a eficiência dos sistemas educativos.
A forma em que a educação institucionalizada participa na determinação de uma dinâmica integral do desenvolvimento socioeconômico, parte da geração dos recursos e insumos que este processo requer, especificamente através da formação de capital humano e social, o qual gera competitividade, melhor produtividade, uma soma integrada de benefícios sociais e públicos, melhor convivência social, maior e eficiente participação cidadã no desenho de políticas públicas e, portanto governabilidade, entre outros aspectos.
A escolarização afeta as oportunidades dos indivíduos de aceder ao mercado de trabalho bem como suas probabilidades de ter sucesso, o que por sua vez afeta a taxa de crescimento econômico das nações.
Dessa forma, para os países (desenvolvidos ou em desenvolvimento) resulta imprescindível, a fim de melhorar a competitividade de sua economia que o sistema educativo seja eficiente.
A equação parece simples: se investir em educação pode ser custoso, não fazê-lo certamente será muito mais caro.
O mundo globalizado, onde as fronteiras se mostram cada vez mais reduzidas, demanda recursos humanos de alta qualidade que só podem surgir de sistemas educativos bem qualificados.
Neste sentido, a riqueza das nações que dependia inicialmente do número de fábricas, da extensão territorial, ferramentas de trabalho e máquinas, agora depende do conhecimento e das habilidades do capital humano como principais detonantes do crescimento econômico.
Este desafiosomente podem cumprir os países que tenham grandes capitais e boa organização em seus sistemas educativos.
Por outro lado, a educação não é o único fator que explica o desenvolvimento das sociedades. Se aceita que o desenvolvimento das nações está associado, entre outros elementos, ao capital financeiro acumulado e disponível, às inovações tecnológicas e ao maior nível de educação e de organização de seus cidadãos.
Desta maneira o nível educativo da população e o desenvolvimento de uma nação se retroalimentam mutuamente e ascendem de maneira paralela com o decorrer do tempo e se estima razoável esperar que o investimento em educação provoque incremento econômico e desenvolvimento.
No entanto, em determinados países, sobretudo subdesenvolvidos, é possível encontrar pessoas que tendo atingido o nível da educação básica (secundária completa), não tenham conseguiram superar situações de pobreza.
Este fenômeno se explica em parte, pela presença de elementos adversos derivados das condições políticas, sociais e inclusive geográficas, apresentados como a carência de espaços e oportunidades, nestes casos o investimento em educação resulta pouco produtivo.
Mas, o certo é que os países desenvolvidos o são, entre outros fatores, porque puderam gerar altos índices de escolaridade para sua população.
Observa-se que os sistemas educativos destes países não funcionam eficientemente como consequência do desenvolvimento. Ao contrário, o desenvolvimento é resultado dos avanços nos níveis de escolarização da população e a eficiência dos sistemas educativos.
A forma em que a educação institucionalizada participa na determinação de uma dinâmica integral do desenvolvimento socioeconômico, parte da geração dos recursos e insumos que este processo requer, especificamente através da formação de capital humano e social, o qual gera competitividade, melhor produtividade, uma soma integrada de benefícios sociais e públicos, melhor convivência social, maior e eficiente participação cidadã no desenho de políticas públicas e, portanto governabilidade, entre outros aspectos.
A escolarização afeta as oportunidades dos indivíduos de aceder ao mercado de trabalho bem como suas probabilidades de ter sucesso, o que por sua vez afeta a taxa de crescimento econômico das nações.
Dessa forma, para os países (desenvolvidos ou em desenvolvimento) resulta imprescindível, a fim de melhorar a competitividade de sua economia que o sistema educativo seja eficiente.
A equação parece simples: se investir em educação pode ser custoso, não fazê-lo certamente será muito mais caro.
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